5.3.02

Bom, devido ao baixo n�vel de baixarias nesse blog... eu resolvi descer (mais) o n�vel...

Mando o t�o esperado Volta ao mundo ao redor do tabuleiro de War - I

Aten��o ca�ulinhas (Ju e Chris): Nos somos habituados a qq tipo de discuss�o, ou seja, sem nenhum tabu... caso n�o se interessem (ou se sintam constrangidas) nem leiam o texto, que trata de um dos grandes tabus da sociedade (principalmente para as mulheres): a Masturba��o.

Vou deixar claro que vir�o mais textos, o pr�ximo ser� o Friend Zone

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Cap�tulo I: Rumo ao desconhecido

Fiquei muito satisfeito quando fui convidado pelo Cocadaboa para participar deste projeto. Tudo come�ou quando mandei um email para o MrManson, elogiando o seu texto "Punheta Arte". Nunca vi algu�m falar com tanta sabedoria sobre a milenar arte a masturba��o.

Vinha pesquisando este tema desde que assumi o meu hobby de navegador solit�rio. S� mesmo escondido entre enormes icebergues e acompanhado de simp�ticos ping�ins tive a sensibilidade para entender a arte do "auto-amor", um singelo t�tulo que dei para esta descriminada atividade.

Estava preparando minha viagem de volta ao mundo no meu novo veleiro, o Paratii 2, quando recebi um telefonema de MrManson. Ele queria patrocinar a minha viagem, desde que enviasse periodicamente relatos para a nova se��o do Cocadaboa, o CNN. Achei o m�ximo, mas logo fui avisado que a verba era muito escassa. Com uma ajuda de custos de aproximadamente 25 reais, a �nica coisa que poderia fazer era comprar um frasco de comprimidos ilegais e um antigo tabuleiro de WAR.

Resolvi iniciar imediatamente a viagem, meu desejo por novas aventuras e emo��es � insaci�vel. Abri o tabuleiro, ingeri um comprimido e sentei sobre a minha m�o direita, aguardando que a dorm�ncia retirasse toda a sua sensibilidade. Os efeitos alucin�genos foram r�pidos e logo tive uma vis�o: poderia ser o primeiro ser humano a me masturbar em 24 territ�rios a minha escolha. Meu corpo entrou em �xtase quando vislumbrei meu esperma derramado sobre centenas de ex�rcitos vermelhos.

N�o contive minha empolga��o. Tinha que realizar esta fa�anha imediatamente. Corri at� meu barco, desatei as amarras, icei as velas e deixei o vento me levar at� o outro lado do Atl�ntico. Logo avistava no horizonte a ex�tica costa do Congo. Atraquei o Paratii 2 e fui recebido por uma negra vistosa, ela trabalhava na divis�o alfandeg�ria da pol�cia federal congolesa. Sua pele era t�o escura que podia ver o reflexo de meu rosto em seu voluptuoso busto. Lembrei instantaneamente de Solange, a minha bab�. Costumava me masturbar olhando furtivamente seu decote enquanto ela enxaguava os len��is nos quais eu havia urinado na noite anterior.

Contive minha ere��o e a mo�a me convidou para dar uma volta pelo seu grandioso pa�s. Logo percebi a maior maravilha do Congo, que era o fato de eu n�o ter nascido l�. Agradeci a Deus por estar vivendo aquele momento. Em apenas 5 passos pude ver tanta mis�ria que logo fiquei satisfeito com a minha decadente vida de onanista solit�rio.

Fiquei sem gra�a, queria sair daquele pa�s miser�vel o mais r�pido poss�vel, mas n�o podia zarpar sem antes cumprir minha miss�o: tinha que ejacular em solo congol�s. A tarefa era dif�cil, pois a imagem de crian�as catarrentas e o cheiro de banana podre sobrepujou o efeito afrodis�aco do corpo da maravilhosa negra que me servia como guia.

Estava desesperado, o efeito broxante daquele pa�s miser�vel eliminava todas as possibilidades de que minha punheta fosse bem sucedida. Tinha que pensar em algo. Olhei para todos os lados e consegui avistar um rio onde algumas senhoras de idade lavavam roupas. O cheiro do sab�o de coco fez a imagem de Solange voltar ao meu pensamento. Simulei um escorreg�o e ca� em uma po�a de lama, sujando toda a minha camisa. Sabia que minha guia seria muito prestativa e se ofereceria para lavar minhas vestes, a hospitalidade � uma grande tradi��o africana. Enquanto ela se posicionava para enxaguar minha camisa, me escondi atr�s de um arbusto, forma��o muito comum na vegeta��o da savana. O fantasma de Solange dominou o ambiente e os fetiches de minha tenra inf�ncia serviram de enredo para uma deliciosa punheta. Finalmente tinha cumprido a primeira etapa de minha viagem: consegui batizar com meu esperma o primeiro territ�rio do tabuleiro de WAR.

Minha deusa cor de chocolate terminou de lavar minha camisa e me convidou para conhecer sua casa. Seus l�bios carnudos e molhados denunciavam o desejo de entregar seu corpo ao colonizador branco. Infelizmente n�o tinha tempo para estas estripulias, tinha uma miss�o a cumprir. Recusei o convite, embarquei em meu modern�ssimo veleiro e zarpei rumo ao pr�ximo territ�rio. Madagascar, a ilha do amor eternizada em um cl�ssico da m�sica baiana, me aguardava.

Conto com o apoio de todos voc�s nessa ousada empreitada. Assim que puder, estarei enviando o meu pr�ximo relato com o p�ster central devidamente colado com pingos de meu s�men. At� breve.

Amyr Klink

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